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04-01-2008

Proposta foi recusada pelo presidente da câmara


Anadia - Ministério avança com mudanças mesmo sem protocolo com a Câmara

O Governo garantiu hoje que vai avançar com a requalificação do Hospital José Luciano de Castro, em Anadia, que prevê o encerramento da urgência mas também o reforço de vários outros serviços, recusada pela câmara local.

"A proposta de protocolo apresentada à Câmara Municipal de Anadia, a 22 de Novembro e a 03 de Dezembro último, contemplava o desenvolvimento de cirurgia de ambulatório, o alargamento do horário da actividade cirúrgica e a criação de serviço de hospital de dia para doentes diabéticos", indica um comunicado do Ministério da Saúde.

"Era igualmente proposta a criação de uma consulta semanal de pediatria, de uma unidade de AVC, de uma consulta de saúde oral, e de uma equipa de apoio em cuidados paliativos, bem como o reforço da consulta de ambulatório, entre as 08:00 e as 24:00", relata o comunicado.

"O Presidente da Câmara Municipal de Anadia recusou a proposta do Ministério da Saúde. Apesar disso, o Ministério da Saúde assegura que a requalificação do Hospital José Luciano Castro vai avançar de acordo com o proposto, visando a melhoria e o alargamento dos cuidados prestados aos utentes desta unidade", refere o mesmo documento.

No texto, o Ministério da Saúde afirma ter proposto, por duas vezes, à Câmara Municipal de Anadia a realização de um protocolo que enquadrasse a necessária requalificação da urgência do Hospital José Luciano Castro.

Segundo o comunicado, a proposta foi antecedida por três reuniões entre o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro e o presidente da Câmara Municipal de Anadia, a 30 de Setembro, 09 de Outubro e 14 de Novembro.

O autarca, que recusou assinar o protocolo, anunciou hoje ter interposto uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, dia 28 de Dezembro, para travar o processo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Hospital de Anadia "atende uma média de 113 urgências por dia, tendo a maioria dos casos (87 por cento) alta no próprio dia.

Entre as 24:00 e as 08:00, recorrem, em média, a esse serviço, 10 utentes, dos quais nove têm alta no próprio dia e verificando-se apenas um internamento de dois em dois dias".

O Ministério da Saúde refere ainda que "o Hospital José Luciano Castro não possui actividade cirúrgica urgente desde 2001, sendo a urgência assegurada por dois médicos entre as 8:00 e as 23:00, e por um médico das 23:00 às 8:00. Todos clínicos gerais, parte deles do centro de saúde, parte contratados do exterior".

O comunicado surge no mesmo dia em que o líder do PSD, Luís Filipe Menezes, se deslocou a Anadia, onde a população se concentrava à porta do Hospital, em protesto contra o encerramento do serviço de urgência.

Luís Filipe Menezes garantiu que se o PSD fosse Governo "faria diferente, considerando que "não se podem impor unilateralmente medidas como o fecho das urgências, antes de a população sentir o efeito de mudanças que façam com que tenham acesso fácil ao seu médico e façam cair o número de pessoas que se socorrem das urgências".

"Sabemos que muitas destas urgências servem para resolver fundamentalmente problemas de cuidados de saúde primários. No caso de Anadia, registam-se cerca de 40 mil atendimentos por ano, o que significa que são situações que os cuidados de saúde primários não resolvem", comentou o líder do PSD.

Por seu turno, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro divulgou hoje ao fim da tarde os dados relativos às primeiras vinte e quatro horas de funcionamento da nova consulta aberta no Hospital José Luciano de Castro.

Foram atendidos 90 casos entre as 08:00 e as 24:00, dos quais 10 foram reencaminhados para o Serviço de Urgência Polivalente (SUP) dos Hospitais da Universidade de Coimbra. No período nocturno, entre as 24:00 e as 08:00 de hoje, dia 03, não ocorreram casos urgentes e emergentes, refere aquela fonte.

"Os números apurados neste primeiro dia de consulta aberta, que se destina a dar resposta a situações de saúde imprevistas, permitem concluir ter havido uma afluência idêntica a períodos de funcionamento do serviço de urgência do Hospital de Anadia", conclui uma nota da ARS do Centro.

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